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Para Meneguzzi, ocupação do prédio do Senai José Gazola por batalhão de choque contraria a legislaçã

  • Foto do escritor: PSB Caxias
    PSB Caxias
  • 11 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Vereador recordou a lei que permitiu o uso de terrenos públicos para construção de escola profissionalizante; o local, se não usado para educação, deveria ser devolvido ao município


O vereador Alberto Meneguzzi (PSB) foi à tribuna da Câmara, na sessão desta terça-feira, 10 de setembro. Ele, que sempre foi contra o fechamento do Senai José Gazola, no bairro São José, acredita que o termo de cessão de uso assinado na última sexta-feira, 06 de setembro, pela prefeitura e direção estadual do Senai, autorizando a utilização do prédio, localizado na esquina das ruas Governador Roberto Silveira e Professor Luís Facchin, para a implantação do batalhão de choque da Brigada Militar, vai de encontro à legislação municipal.


Ainda em setembro de 2018, Meneguzzi se manifestou junto à Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e ao Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs), sobre a preocupação com a interrupção dos cursos que atendiam mais de 400 jovens, sendo a maior parte deles da Zona Norte. Foram realizadas diversas reuniões, mobilizadas pelo gabinete do parlamentar, entretanto, o Senai resolveu não abrir mais vagas na unidade José Gazola e aumentar o número de atendimentos no Instituto de Mecatrônica, nas proximidades da Universidade de Caxias do Sul (UCS).


Neste ano de 2019, Meneguzzi iniciou uma série de diálogos para que o prédio não ficasse abandonado e pudesse servir para a formação educacional e profissional de jovens. Isso porque, nas leis municipais 2.483/1979 e 2.575/1980 estabelecem a permuta de terrenos públicos para que o Senai pudesse construir a unidade José Gazola, está escrito que a área deveria ser revertida ao município caso não lhe fosse dado a destinação de espaço de formação educacional.


Ele relatou que, no mês de agosto de 2019, se reuniu com o atual presidente do Simecs, Paulo Spanholi, e intermediou uma conversa entre o gestor da entidade e representantes da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). A intenção era verificar a viabilidade da realocação das instalações dessa unidade de ensino, hoje localizada junto ao Instituto Estadual Cristovão de Mendoza, para o prédio do Senai José Gazola.


Da tribuna, Meneguzzi se mostrou surpreso com a falta de diálogo do Sistema S, que administra o Senai, e fechou a unidade sem consultar a comunidade, bem como da própria prefeitura e representantes do setor empresarial, que não deram a destinação correta e legal às instalações do Senai José Gazola. “Eu vibro com um batalhão de choque aqui, mas preferia humildemente que aquele local fosse utilizado para a área da educação porque é essa a necessidade, a formação profissional. A Zona Norte de Caxias tem uma população de 100 mil habitantes e muitos jovens estão sem emprego e sem formação,” esclareceu.


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